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Estomatologia

A Dra. Maria Eduarda é Cirurgiã-Dentista Mestre em Estomatologia Clínica e realiza atendimentos em Estomatologia em Porto Alegre. A Estomatologia é a especialidade da Odontologia responsável por prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que podem acometer a cavidade oral, os ossos maxilares e estruturas anexas. A boca é a porta de entrada do nosso organismo, podendo ser alvo de doenças virais, bacterianas, fúngicas e de manifestações de doenças autoimunes e oncológicas.

Muitas doenças sistêmicas podem favorecer o aparecimento de lesões orais, bem como, doenças não tratadas na cavidade oral podem ter repercussão sistêmica.

Procedimentos que realizamos

  • Biópsias: a biópsia é uma cirurgia oral menor, realizada com o mesmo tipo de anestesia utilizada para fazer tratamentos dentários (anestesia local), de forma indolor. Algumas lesões exigem a realização de biópsia para diagnóstico. A biópsia pode ser parcial ou total, dependendo de cada caso;
  • Tratamento de cistos e tumores benignos;
  • Tratamento das lesões proliferativas da mucosa oral;
  • Tratamento da ardência bucal ou também chamada de Síndrome da Ardência Bucal (SAB);
  • Tratamento das doenças auto-imunes bucais (ex: lúpus, pênfigo, penfigóide, líquen plano, etc);
  • Avaliação e adequação odontológica antes do início da radioterapia na região da cabeça e pescoço;
  • Acompanhamento odontológico durante a realização de tratamentos oncológicos;
  • Laserterapia: laser de baixa intensidade que apresenta propriedade analgésica (alívio da dor), anti inflamatória e de biomodulação (acelera a cicatrização). A laserterapia pode ser associada com corantes específicos, desta forma apresenta potencial antimicrobiano (capacidade de matar microrganismos). O tratamento com laser é rápido, indolor, seguro e não apresenta efeitos colaterais.

Confira abaixo as lesões orais mais comuns

Candidíase Pseudomembranosa

Popularmente conhecida como “sapinho”, a candidíase é uma infecção fúngica que ocorre mais frequentemente em bebês, idosos e pacientes com imunidade baixa.  Pode causar ardência e/ou desconforto em qualquer região da boca.

Carcinoma Espinocelular (Câncer de boca)

Lesão maligna mais comum na boca. Geralmente inicia como feridas que não cicatrizam no período de 15 dias (duas semanas). Nos estágios iniciais, costuma ser assintomático (não causa dor). Pode ocorrer em qualquer região da cavidade oral. Quanto antes for diagnosticado, melhor o prognóstico (chance de sucesso no tratamento).

Granuloma Piogênico

Crescimento gengival que costuma apresentar bastante sangramento durante a higiene e/ou alimentação. Quando ocorre na gestação, é conhecido como Granuloma Gravídico. Pode estar associado a presença de fatores locais como por exemplo: cálculo (tártaro).

Herpes Labial

Geralmente acompanhado de calor e/ou coceira na região antes do surgimento das lesões, as vesículas que caracterizam o herpes labial recorrente são lesões bastante comuns. Costumam surgir após exposição excessiva ao sol, períodos de estresse ou baixa da imunidade. Atualmente existem tratamentos que reduzem o tempo de duração das lesões.

Hiperplasia Fibroepitelial

Aumento de volume bem delimitado, associado a um traumatismo (mordida), frequentemente não causa sintomatologia dolorosa. Os pacientes costumar relatar como “bolinhas” que surgiram após trauma (mordida).

Língua geográfica

Áreas bem marcadas, avermelhadas (como se fossem manchas), com halo (contorno) esbranquiçado ao redor. As lesões geralmente não causam dor, no entanto, pode ocorrer sensação de ardência e/ou sensibilidade com alimentos quentes ou picantes. As lesões podem mudar de localização, por isso é conhecido também como eritema migratório.

Língua fissurada

É uma condição comum, caracterizada pela presença de fissuras ou sulcos na língua, como se fossem “rachaduras” na língua. Alguns pacientes podem sentir desconforto na região.

Líquen Plano Oral

É uma doença autoimune crônica, que pode ter manifestações em mucosas e pele. Exibe várias formas de apresentação, como lesões brancas e/ou lesões vermelhas, desde as mais brandas (leves) até as mais severas. Deve ser monitorado e tratado no caso de sintomatologia dolorosa.

Mordiscação Bucal (Morsicatio buccarum)

Pacientes que apresentam o hábito de ficar se mordendo podem desenvolver esta lesão. Comum ocorrer nas bochechas e em pacientes que estão passando por algum período de estresse.

Mucocele

Muito comum em crianças e adultos jovens, é um aumento de volume geralmente decorrente de um trauma (mordida). Podem estourar, reduzindo todo o seu volume, no entanto, normalmente o aumento novamente da lesão pode ser percebido em poucos dias.

Mucosite Oral

São feridas que surgem na cavidade oral durante o tratamento oncológico (quimioterapia). Provocam dor e desconforto, além de dificultarem a alimentação. O tratamento com laser apresenta excelentes resultados para estas lesões, auxiliando o paciente na alimentação e melhorando a sua qualidade de vida.

Mucosite por radiação

Pacientes em tratamento oncológico para câncer na região de cabeça e pescoço podem apresentar feridas, que são conhecidas como mucosite, relacionadas ao tratamento da Radioterapia. Estas lesões dificultam a fala e a alimentação e podem contaminar- se secundariamente (demorando mais para cicatrizar), bem como podem causar bastante dor ao paciente. Além disso, muitas vezes o paciente necessita suspender o tratamento oncológico em função das lesões orais. A utilização da laserterapia contribui para o processo de cicatrização destas lesões, bem como auxilia na alimentação dos pacientes.

Osteonecrose associada ao uso de bisfosfonatos

Pacientes usuários de bisfosfonatos (medicamentos utilizados para tratamento da osteoporose, doença de Paget e controle de metástases ósseas de lesões malignas) podem desenvolver quadro de necrose do osso da maxila e/ou mandíbula. As lesões podem ser assintomáticas ou podem causar bastante dor e desconforto. Alguns exemplos das medicações mais comuns são: Alendronato de Sódio (Alendil ®, Osteoform®, Fosamax ®), Risedronato Sódico (Risedross ®, Actonel ®), Ibandronato de Sódio (Osteoban ®, Bonviva ®), Ácido Zoledrônico (Aclasta ®, Zometa ®).

Pênfigo vulgar

As lesões podem afetar qualquer local da cavidade oral. Acomete mais frequentemente pacientes adultos, por volta dos 50 anos de idade e a queixa principal é dor na mucosa oral. Lesões cutâneas podem estar presentes e devem ser diagnosticadas e tratadas por médico dermatologista.

Sífilis Secundária

Manifestação da sífilis, doença sexualmente transmissível (DST), na cavidade oral. Apresenta-se como uma placa branco-perolada que pode acometer qualquer região da cavidade oral.

Tórus palatino

Apresenta-se como um crescimento duro no palato (ceú da boca). Geralmente o paciente não sente desconforto, no entanto, a mucosa que o reveste pode sofrer traumas com a mastigação.

Ulceração aftosa menor (afta)

As famosas aftas podem acometer pacientes de qualquer idade, embora sejam mais comuns em crianças e adultos jovens. São conhecidas por apresentar dor desproporcional ao seu tamanho. Atualmente existem tratamentos para acelerar a cicatrização das aftas bem como tratamento para pacientes que costumam apresentar aftas com muita frequência.

Úlcera crônica traumática

São feridas que ocorrem na cavidade oral, com muita frequência na língua, após um trauma (mordida). Pode estar associada a uma prótese, dentes e/ou restaurações quebradas.

Varicuosidades linguais

Presença de veias dilatadas e tortuosas no ventre (embaixo) e na lateral da língua. Podem aumentar e se tornar mais visíveis com o avançar da idade.

Queilose actínica

Alteração que ocorre nos lábios em virtude da exposição excessiva a radiação solar, durante muitos anos e sem proteção. O limite entre o vermelhão do lábio e a pele ao redor do lábio é perdido, bem como o surgimento de feridas no lábio pode ser percebido. Predispõe o câncer de lábio.

Quando devo procurar atendimento em Estomatologia?

  • Feridas na boca que não cicatrizam em um período de 15 dias (mais ou menos duas semanas);
  • Pacientes que apresentam aftas com muita frequência;
  • Lesões como “bolinhas” na boca que não desaparecem; 
  • Qualquer lesão na boca, acompanhada ou não de dor que não cicatriza;
  • Paciente com diagnóstico de doenças auto imunes que podem ter manifestações bucais (ex: líquen plano, lúpus, etc);
  • Pacientes oncológicos, realizando quimioterapia e/ou radioterapia (ex: pacientes com diagnóstico de câncer de boca, de cabeça e pescoço, de mama, de próstata, de pâncreas, etc) que estão sujeitos a apresentar feridas na boca durante o tratamento (mucosite);
  • Acompanhamento antes, durante e após tratamentos oncológicos para minimizar os efeitos adversos dos tratamentos radioterápicos e quimioterápicos.

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